segunda-feira, 17 de março de 2008

Fibra alimentar: Benefício ao organismo

Hoje em dia a busca pela melhora na qualidade de vida é evidente no cotidiano das pessoas. Exercícios físicos e uma alimentação equilibrada são indispensáveis para a manutenção da saúde. E a ingestão de “alimentos funcionais” (que produzem efeitos metabólicos ou fisiológicos através da atuação de um nutriente ou não nutriente) colabora para uma vida mais saudável. Um destes “alimentos funcionais” é a fibra alimentar, que ajuda na prevenção de várias doenças entre elas as cardiovasculares, intestinais e o câncer.

O interesse pelo uso de fibras nas dietas surgiu no início da década de 70, com grupos de voluntários na África, pela ação de dois médicos ingleses, que descobriram que muitas doenças ocidentais eram decorrentes da falta de fibras na dieta. Segundo os médicos, a ingestão de fibra alimentar nos países desenvolvidos era de 15 gramas por dia, enquanto na África era de 150 gramas por dia. Por isto os Africanos não sofriam de doenças gastrintestinais e todas as demais enfermidades comuns em países desenvolvidos e subdesenvolvidos, onde a ingestão de alimentos industrializados e de origens animais era bem maior.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) o uso de cereais integrais diminui o risco de doenças cardiovasculares. O mesmo acontece na prevenção da maioria dos tipos de câncer e do Diabetes Mellitus. Também segundo a OMS, a substituição de cereais e farinhas refinadas pelos produtos integrais, o uso de feijões, de produtos da soja, a ingestão de legumes, verduras verdes (brócolis, agrião), peixes, frutas, sementes e nozes fornecem quantidades suficientes de nutrientes e diminui o risco de osteoporose.

Quando se analisa o hábito alimentar da população verifica-se uma baixa ingestão de alimentos que possuem fibras, principalmente nas grandes cidades, onde a correria do dia-a-dia, contribui para o maior consumo de produtos refinados, a menor freqüência de alimentos naturais na dieta e a substituição de refeições caseiras por lanches rápidos, na maioria das vezes gordurosos e desbalanceados, fazendo com que a presença de fibras seja em quantidades insuficientes na alimentação.

Por conta do aumento da expectativa de vida e o crescente aparecimento de doenças crônicas como obesidade, aterosclerose, hipertensão, osteoporose, diabetes e câncer, a população e os órgãos públicos de saúde, estão cada vez mais preocupados com a alimentação. Agora, uma peça chave para a diminuição do risco de doenças, é a adoção de hábitos alimentares saudáveis, pobres em gorduras saturadas e ricos em fibras, que estão presentes em legumes, verduras, frutas e cereais integrais, além de exercícios físicos, ausência de fumo e moderação no álcool.

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